A nova política da Latam, que restringe o uso do banheiro dianteiro de algumas aeronaves apenas aos passageiros das três primeiras fileiras, gerou forte repercussão negativa nas redes sociais. A decisão veio à tona após críticas de Carlos Eduardo Padula, executivo e cliente da categoria Black, que classificou a medida como desrespeitosa, elitista e sem lógica operacional.
A insatisfação rapidamente se espalhou entre os passageiros. Muitos manifestaram indignação e ameaçaram migrar para outras companhias aéreas, afirmando que a experiência de voo ficaria mais desconfortável e menos inclusiva. Para alguns, a política cria um “banheiro VIP”, algo mal recebido no mercado brasileiro.
A Latam afirmou que a prática é comum em companhias do mundo todo e que está de acordo com normas da Anac, enfatizando que o acesso por cabine é padrão internacional. A empresa também declarou que casos especiais podem ser avaliados pela tripulação. Ainda assim, a reação do público demonstra um forte desgaste de imagem.
Segundo especialistas, a decisão pode trazer impactos significativos:
  • Perda de clientes para concorrentes;
  • Pressão pública por revisão da medida;
  • Danos à reputação em um mercado altamente competitivo;
  • Maior dificuldade futura para reconquistar passageiros fiéis.
Enquanto a Latam tenta explicar a mudança com argumentos de segurança e organização de cabine, cresce o movimento de consumidores exigindo flexibilização — e a crise revela a sensibilidade do público a qualquer medida percebida como segregadora dentro da aviação comercial.

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