O lendário ator Sylvester Stallone anunciou esta semana que está deixando Nova Iorque de forma definitiva — e não espera mais retornar à cidade que ele chamou de lar por quatro décadas.
Um capítulo que se fecha
“Nesta cidade vivi por 40 anos. Um dia foi o melhor lugar da Terra. Mas agora é diferente”, declarou Stallone, em entrevista recente publicada pelo site francês Entrevue.
Ele revelou que a “transformação urbana inaceitável” da metrópole foi a gota-d’água para sua decisão. “Entendo que as pessoas queiram tudo de graça, mas assim vão destruir a maior cidade do mundo, e eu não quero presenciar isso”, afirmou.
Por que ele se vai?
Stallone não apontou explicitamente que a eleição do novo prefeito Zoran Mamdani tenha motivado sua saída — ele limitou-se a dizer que “não pretende mais voltar”.
Seu discurso parece refletir um desapontamento pessoal com a cidade que o acolheu e que, segundo ele, mudou demais ao longo do tempo.
Significados da decisão
Há algo simbólico no gesto: uma estrela de Hollywood que rejeita a metrópole que quase representa o sonho americano — e anúncios como esse ecoam no imaginário coletivo.
Também é um alerta: se Stallone enxerga “destruição” ou degradação em termos urbanos/culturais naquela cidade, a que ponto tais percepções são compartilhadas por outros moradores ou celebridades?
Por fim, há a questão da imagem pública: Nova Iorque sempre aparece como cenário de filmes, de ambição e de reinvenção; ao mesmo tempo, críticas de “desenvolvimento urbano inaceitável” sugerem tensões urbanas reais – gentrificação, custo de vida, identidade cultural.
E agora?
Resta saber para onde Stallone vai se mudar e como essa mudança afetará sua vida pessoal e profissional. Também será interessante observar se outros nomes seguirão a mesma via — abandonar centros urbanos que já foram símbolo de sucesso — e como isso será interpretado pela mídia e pelo público.
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