O vulcão Kilauea, um dos mais ativos do planeta, voltou a entrar em erupção nesta sexta-feira (20/6), no Havaí. A nova atividade impressionou especialistas e turistas ao lançar jatos de lava incandescente que chegaram a 305 metros de altura, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). A erupção ocorreu na cratera Halemaʻumaʻu, dentro do Parque Nacional dos Vulcões do Havaí, que foi parcialmente fechado por segurança.
O evento, monitorado em tempo real, envolveu a liberação de magma, gases e explosões visíveis a quilômetros. Embora o fenômeno tenha sido intenso, a área afetada está isolada, sem registros de danos significativos às comunidades vizinhas até o momento.

Impactos e riscos
Erupções como essa podem causar destruição de casas, evacuações, contaminação do ar por gases tóxicos (vog), queda de cinzas e até terremotos associados à atividade sísmica local. Além dos efeitos à saúde, há prejuízos econômicos para o turismo, agricultura e mercado imobiliário.
A interação entre lava e oceano também gera “laze” — uma névoa ácida com partículas de vidro que representa sérios riscos à população e ao meio ambiente.

Monitoramento constante
Desde dezembro de 2024, o Kilauea tem apresentado episódios regulares de atividade. Considerado um laboratório natural para a ciência, o vulcão é monitorado de forma permanente por especialistas que buscam antecipar riscos e proteger a população local.
A erupção mais recente reforça a importância da vigilância científica e dos protocolos de emergência em regiões de alta atividade vulcânica.

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