Uma forte tempestade geomagnética de classe G3 é antecipada para amanhã, quando uma ejeção de massa coronal (EMC) resultante da explosão do tipo X1 de ontem no Sol deve atingir o campo magnético da Terra.
Essas tempestades podem desencadear auroras a olho nu tão ao Sul quanto os estados de Illinois e Oregon, nos Estados Unidos e poderão ser registradas por fotógrafos até em latitudes ainda menores na América do Norte. 
A tempestade solar pode seguir no domingo de Halloween, mais moderada e com classes G1 e G2, à medida que a Terra vai estar passando pelo rastro da ejeção de massa coronal.
O melhor período de observação das auroras na Antártida (aurora austral) e no Hemisfério Norte (aurora boreal) será, assim, na noite de sábado para domingo. Os observadores torcem por um show de luzes como de dias atrás e que proporcionou imagens incríveis. 
A EMC foi lançada ao espaço ontem após uma explosão do tipo X na mancha solar AR2887 que no momento da liberação da ejeção estava voltada diretamente para a Terra. 
Por isso, é alta a probabilidade de uma tempestade solar mais forte neste fim de semana. A sonda SOHO da NASA registrou a ejeção de massa coronal deixando o Sol a mais de 1260 quilômetros por segundo.
As imagens da SOHO acusaram grande quantidade de prótons em direção à Terra e alcançaram nosso planeta ontem apenas uma hora depois de terem sido liberados pelo Sol. Já a ejeção de massa coronal que trará a tempestade solar leva mais de dois dias para cruzar todo o espaço entre o Sol a Terra. 
As explosões solares do tipo X, como de ontem, são as mais fortes de erupção solar. Em regra, causam os blecautes de rádio mais intensos e as tempestades geomagnéticas mais fortes, que geram auroras e podem afetar o setor elétrico. A explosão X 1.5 de ontem não apenas foi a primeira do tipo X do atual ciclo solar recém iniciado como foi a primeira desde setembro de 2017.
No ciclo solar anterior (ciclo solar 24), o Sol produziu 49 explosões do tipo X e os prognosticadores do tempo espacial acreditam que o atual ciclo pode ser tão ou mais ativo que o último, logo a explosão de ontem deve se repetir muitas vezes com maior frequência em torno de 2024 e 2025, para quando se prevê o pico do atual ciclo de onze anos.
Com informações do METSUL

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