Para destacar o Outubro Rosa, prédios de instituições em Porto Alegre serão iluminados pela cor neste mês. Depois de mais de um ano de pandemia, quando a procura por exames de prevenção caiu consideravelmente em razão do isolamento social, a ideia é chamar atenção para a retomada dos cuidados para prevenção do câncer de mama.
De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde (SES) do Estado, foi registrada, em 2020, uma redução de aproximadamente 42 mil mamografias, na comparação a 2019, o que representa queda de 32%. Já o rastreamento do câncer de colo despencou em 2020, com a diminuição de 211.508 exames em relação ao ano anterior, o que significou uma queda de 37,63% na realização dos exames.
Por isso, segundo a coordenadora da Divisão das Políticas dos Ciclos Vida, que inclui a Política de Saúde das Mulheres, Gisleine Silva, neste ano, além do foco nas ações de prevenção ao câncer de mama, é importante uma retomada global das ações de promoção da saúde das mulheres:
— É muito importante que os gestores municipais implementem estratégias para ampliar o acesso das mulheres aos serviços de saúde. Ressaltamos que a retomada da atenção integral à saúde das mulheres terá início em outubro, devendo permanecer ao longo do ano.
Conforme a cartilha publicada pela secretaria, o rastreamento por exame citopatológico deve ser realizado, tanto em gestantes quanto em não gestantes, na faixa etária entre 25 e 64 anos, a cada três anos, após dois exames normais consecutivos realizados com um intervalo de um ano.
As mamografias de rastreamento, por sua vez, devem ser realizadas por mulheres de 50 a 69 anos, uma vez a cada dois anos. A mamografia para avaliar uma alteração suspeita na mama é chamada de mamografia diagnóstica e poderá ser feita em qualquer idade quando há indicação médica.
A cartilha aponta ainda que, além da prevenção ao câncer de mama, as ações devem ser voltadas à promoção global da saúde das mulheres, garantindo o acesso ao planejamento sexual e reprodutivo, com oferta dos contraceptivos disponíveis e realização de testes rápidos.
Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), órgão auxiliar do Ministério da Saúde, no triênio de 2020/2022 o Rio Grande do Sul deve ter 4.050 novos casos de câncer de mama. Em Porto Alegre, estimam-se 660 novos casos, sendo 81,82 a cada 100 mil habitantes.
Uma pesquisa realizada pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec), a pedido da Pfizer, trouxe outra informação relevante: é preciso reforçar a comunicação sobre a doença, especialmente quando o assunto é diagnóstico precoce. Conforme o levantamento, divulgado no fim do mês passado, 42% das entrevistadas responderam que precisam ficar atentas somente ao surgimento de nódulos detectados durante o autoexame. A medida é, de fato, importante, mas especialistas destacam que, quando um tumor é identificado nessa fase, significa que já está em estágio mais avançado.
— A mamografia é o exame que tem a capacidade de detectar precocemente o câncer de mama e aumentar o tempo de vida das mulheres com diagnóstico. O autoexame ajuda a identificar em mulheres que têm o diagnóstico em fase mais tardia — pontua Alessandra Menezes Morelle, oncologista do Hospital Moinhos de Vento.
Durante este mês, além de focar no incentivo a prevenção do câncer de mama e de colo do útero, o governo do Estado lança uma ação de multivacinação, disponibilizando mais de 20 tipos de vacinas para proteger a população do risco de doenças que podem entrar em circulação em função das baixas coberturas vacinais.
Ações em Porto Alegre
Para destacar o mês de prevenção ao câncer de mama, alguns prédios da Capital irão se iluminar com luzes rosas. Entre eles, as sedes de Ministério Público e Tribunal de Justiça do Estado, o Centro Administrativo Fernando Ferrari e o Palácio Piratini. A fonte Talavera de La Reina, em frente ao Paço Municipal, no Centro Histórico, também contará com a decoração.
Além de iluminar a sede durante todo o mês, a Defensoria Pública também irá promover ações para alertar sobre a importância do autocuidado e do acesso à saúde e ao atendimento médico de qualidade. A entidade também lançou uma cartilha que traz informações sobre o câncer de mama, sua prevenção e os direitos das mulheres diagnosticadas com a doença.
De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde (SES) do Estado, foi registrada, em 2020, uma redução de aproximadamente 42 mil mamografias, na comparação a 2019, o que representa queda de 32%. Já o rastreamento do câncer de colo despencou em 2020, com a diminuição de 211.508 exames em relação ao ano anterior, o que significou uma queda de 37,63% na realização dos exames.
Por isso, segundo a coordenadora da Divisão das Políticas dos Ciclos Vida, que inclui a Política de Saúde das Mulheres, Gisleine Silva, neste ano, além do foco nas ações de prevenção ao câncer de mama, é importante uma retomada global das ações de promoção da saúde das mulheres:
— É muito importante que os gestores municipais implementem estratégias para ampliar o acesso das mulheres aos serviços de saúde. Ressaltamos que a retomada da atenção integral à saúde das mulheres terá início em outubro, devendo permanecer ao longo do ano.
Conforme a cartilha publicada pela secretaria, o rastreamento por exame citopatológico deve ser realizado, tanto em gestantes quanto em não gestantes, na faixa etária entre 25 e 64 anos, a cada três anos, após dois exames normais consecutivos realizados com um intervalo de um ano.
As mamografias de rastreamento, por sua vez, devem ser realizadas por mulheres de 50 a 69 anos, uma vez a cada dois anos. A mamografia para avaliar uma alteração suspeita na mama é chamada de mamografia diagnóstica e poderá ser feita em qualquer idade quando há indicação médica.
A cartilha aponta ainda que, além da prevenção ao câncer de mama, as ações devem ser voltadas à promoção global da saúde das mulheres, garantindo o acesso ao planejamento sexual e reprodutivo, com oferta dos contraceptivos disponíveis e realização de testes rápidos.
Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), órgão auxiliar do Ministério da Saúde, no triênio de 2020/2022 o Rio Grande do Sul deve ter 4.050 novos casos de câncer de mama. Em Porto Alegre, estimam-se 660 novos casos, sendo 81,82 a cada 100 mil habitantes.
Uma pesquisa realizada pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec), a pedido da Pfizer, trouxe outra informação relevante: é preciso reforçar a comunicação sobre a doença, especialmente quando o assunto é diagnóstico precoce. Conforme o levantamento, divulgado no fim do mês passado, 42% das entrevistadas responderam que precisam ficar atentas somente ao surgimento de nódulos detectados durante o autoexame. A medida é, de fato, importante, mas especialistas destacam que, quando um tumor é identificado nessa fase, significa que já está em estágio mais avançado.
— A mamografia é o exame que tem a capacidade de detectar precocemente o câncer de mama e aumentar o tempo de vida das mulheres com diagnóstico. O autoexame ajuda a identificar em mulheres que têm o diagnóstico em fase mais tardia — pontua Alessandra Menezes Morelle, oncologista do Hospital Moinhos de Vento.
Durante este mês, além de focar no incentivo a prevenção do câncer de mama e de colo do útero, o governo do Estado lança uma ação de multivacinação, disponibilizando mais de 20 tipos de vacinas para proteger a população do risco de doenças que podem entrar em circulação em função das baixas coberturas vacinais.
Ações em Porto Alegre
Para destacar o mês de prevenção ao câncer de mama, alguns prédios da Capital irão se iluminar com luzes rosas. Entre eles, as sedes de Ministério Público e Tribunal de Justiça do Estado, o Centro Administrativo Fernando Ferrari e o Palácio Piratini. A fonte Talavera de La Reina, em frente ao Paço Municipal, no Centro Histórico, também contará com a decoração.
Além de iluminar a sede durante todo o mês, a Defensoria Pública também irá promover ações para alertar sobre a importância do autocuidado e do acesso à saúde e ao atendimento médico de qualidade. A entidade também lançou uma cartilha que traz informações sobre o câncer de mama, sua prevenção e os direitos das mulheres diagnosticadas com a doença.
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